quarta-feira, 13 de junho de 2012

Poesia 5

5 Dinheiro

Corri de mão em mão
não me dei ao luxo da paixão.

Dos cofres as gavetas, acabei indo
parar na sarjeta.

Na mão de um sortudo em noite fria
aqueci seu fígado vários dias.

E agora com esse homem, cujas as contas
o consome, limpo o seu nome.

Sujo ou amassado, lícito ou roubado
todos me querem do seu lado.

Sonho com minha substituição e
voltar as origens da minha criação e
sumir das mãos da minha nação.

Um outro virá para o ciclo da missão
e passará mais uma vez, de mão em mão.

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