terça-feira, 31 de julho de 2012

Poesia 16


DESPEDIDA DO VELHO MENINO

Que bom ter vivido, mesmo
 que num mundo oprimido.

Nesta vida não matei ninguém,
lamento apenas pelos calangos,
 bem-te-vis, rolinhas e vem-vens.
Hora por necessidade, noutras pura
 curiosidade do começo de idade.
Vivi intensamente, coisas que esta
geração jamais terá em mente.
Meus aliados,  natureza,
 riqueza e  pobreza.
Ambas trazendo-me 
contrastes de feiura e beleza.


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